A ideia é incentivar projetos culturais em especial a música dentro da Comunidade Mãe Luiza, em Natal, mas no momento a Associação Chegados de Marley está se propondo a organizar projetos sociais. Uma das atividades recentes foi a distribuição de 184 cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social.
Criar uma associação com objetivos culturais foi iniciativa de Macksom da Silva Fonseca (hoje presidente), nascido e criado em Mãe Luiza, bairro da zona leste de Natal. Max, como é conhecido, idealizou a ACCM tendo com o principal objetivo o enfrentamento ao preconceito e o acesso facilitado à cultura de uma forma geral. O nome Marley foi escolhido pela referência do cantor Bob Marley, um grande ativista pela paz, pela irmandade, igualdade social, preservação ambiental, libertação, resistência, liberdade e amor universal ao mundo.
Desde 2018, Max vem buscando parcerias, de forma pontual, pra levar lazer, diversão e cultura à comunidade de Mãe Luiza. Ano passado (2020) a primeira diretoria foi eleita e o caminho começou a ser trilhado para construir uma Associação de fato e de direito.
“Culturalmente, no mês de setembro realizamos o “aniversário dos Chegados de Marley”, um grupo de whatsapp destinado a debates dos mais diversos assunto de ordem coletiva. No evento acontece apresentação de várias bandas de Reggae e mais de cinco mil reais em brindes são sorteados, tudo realizado com a ajuda de diversos parceiros, com a única finalidade de aproximar as pessoas à música/cultura”, conta o presidente.
Em 2020 foi possível realizar algumas ações, com a ajuda de parceiros. Como a distribuição de mais de dois mil brinquedos no Dia das Crianças com o grande apoio do grupo “Café com amor nas ruas” e no Natal, a ONG Filhos do Nordeste também doou presentes para as crianças do bairro. Com a situação da pandemia, alguns projetos foram suspensos, salvo a distribuição de cestas básicas.
“Nosso maior desejo é poder contribuir com colocar fim ao preconceito e a desigualdade social, dando oportunidade aos menos favorecidos, o acesso a educação, cultura, lazer. Acreditamos que o pouco que possamos fazer pode ser o muito de alguém. Andar sozinho não nos levará a lugar algum e ficar parado é aceitar a injustiça social que cerca a nossa sociedade”.