Banksy grafita metrô e dá o recado a favor do uso de máscaras

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Banksy é um artista que ninguém conhece fisicamente, ao contrário de suas obras que são famosas no mundo inteiro. Um grafiteiro de rua, provocador, que começou desenhando nos muros de Barton Hill, distrito de Bristol, na Inglaterra. Seus temas sempre são políticos, sociais e ambientais.

A última obra de Banksy foi feita no mês de julho, no metrô de Londres. Artista de rua fez uma série de grafites de ratos no metrô de Londres para promover o uso de máscaras protetoras contra a covid-19. Apesar de apreciar iniciativa, companhia de transporte apagou a obra. Uma pena!

Em outras palavras, Banksy critica as injustiças e escancara nos muros, desenhos que impactam sobre guerra, crítica corrosiva, sarcástica contra decisões de governo na questão ambiental, nos preconceitos, no consumo.

“Porque Banksy muda o jeito da gente pensar e ele tem um humor ácido e usa ironia e ironiza a própria arte e ironiza os críticos de arte e os donos das opiniões que pensam que sabem tudo sobre tudo e os próprios artistas e os museus e galerias”, escreve Bebeti do Amaral Gurgel em seu livro, Uivo dos Invisíveis, que é incrível na pesquisa sobre a arte de rua, especialmente o ‘pixo’. Isso mesmo, com ‘ x’ . Ela explica o por quê em seu livro.

A política é outro tema preferido de Banksy. A política como forma de manipular a opinião consciência é tão desagradável como a violência e o consumismo.

“Não há nada mais perigoso no mundo do que alguém que quer tornar o mundo um lugar melhor”. Banksy

Completo a frase de Banksy preocupada principalmente se a afirmação vier de um discurso de um candidato, em uma eleição. Quem quer tornar um mundo melhor não fala muito e age mais. Enfim, o grafiteiro representa o artista da atualidade, aquele que fala pelos muros e pelos locais aonde as pessoas circulam é acaba dialogando com todos.

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About Author

Mari Weigert é jornalista com especialização em História da Arte pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Atuou na área de cultura como jornalista oficial do Governo do Paraná. Durante um ano participou das aulas de crítica de arte de Maria Letizia Proietti e Orieta Rossi, na Sapienza Università, em Roma. Acredita nas palavras bem ditas ou 'benditas', ou seja, bem escritas, que educam, que seduzem pelos significados, pela emoção ao informar sobre a arte da vida que se manifesta nas relações afetivas, na criação artística, nos lugares, na natureza e na energia do Universo.

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